Desenredo

do corpo

que desconheço

cela nua

nunca vista

imagino um desenredo

em curvilínio

universo

na ponta dos dedos

teço mapas

para minha ânsia

acalmar

e nessas estradas

que vou

- viajante

sem destino -

aplaco tuas

montanhas

e perco-me no

teu mar

Edinara Leão
Enviado por Edinara Leão em 22/01/2007
Código do texto: T355110