Desenredo
do corpo
que desconheço
cela nua
nunca vista
imagino um desenredo
em curvilínio
universo
na ponta dos dedos
teço mapas
para minha ânsia
acalmar
e nessas estradas
que vou
- viajante
sem destino -
aplaco tuas
montanhas
e perco-me no
teu mar
do corpo
que desconheço
cela nua
nunca vista
imagino um desenredo
em curvilínio
universo
na ponta dos dedos
teço mapas
para minha ânsia
acalmar
e nessas estradas
que vou
- viajante
sem destino -
aplaco tuas
montanhas
e perco-me no
teu mar