Navegador
Não quis relatar seu engano
Poderia sim descrever em poema
Preferiu deixar sujo o pano
Corroído aos tantos em dilema
Foi fraco ou forte
Houve verdade ou desespero
A traição abriu um corte
Na amizade que surgiu com esmero
Uma mentira ou nenhuma verdade
Ainda desejaria saber
Se fui presente para sua vaidade
Ou simplesmente desejou ter
Longe de julgar culpado
Militar truculento ou não
Foi amado até ser extirpado
Quando respondeu com ingratidão
Entregue completamente
Moribunda a alma de paz
Por fim traiu dualmente
Fazendo-se assim mau rapaz
Em seu barco arremesso flores
Para que navegue sem pesar
Receba o perdão completo
Daquilo que não conseguiu confessar.
Pedra