A ILUSÃO DO AMOR
Ás vezes vejo acesa essa chama
Que fere e acarinha o ego
Esse monstro que nos ombros carrego
E é a paz que minha alma clama
Ás vezes só a dor me cura
Dessa ácida febre de luz
Que é viver sob estrelas azuis
Que nascem entre a arte e a loucura
Ás vezes jus em outras jaz
Conquista e esperança juntas
Setas letais santas e justas
Cruzando enfurecidos vendavais
Ás vezes é o cais apaziguador
O quente e macio acalanto
O verso perfeito de um canto
A ilusão do verdadeiro amor.