SOMOS NADA
Ocos, vazios
Corroídos, putrefatos,
O cérebro e seu destino.
Zerado.
Para que tanta vaidade
Se a morte dia a dia tudo invade?
O muito não é nada.
O pouco menos ainda.
Pó e só pó,
Que o sopro leve do vento leva.
Afastar o sono.
Declinar da conveniência.
Lavar o rosto com água gelada.
Acordar da embriaguez de si mesmo.
Ocos, vazios
Corroídos, putrefatos,
O cérebro e seu destino.
Zerado.
Para que tanta vaidade
Se a morte dia a dia tudo invade?
O muito não é nada.
O pouco menos ainda.
Pó e só pó,
Que o sopro leve do vento leva.
Afastar o sono.
Declinar da conveniência.
Lavar o rosto com água gelada.
Acordar da embriaguez de si mesmo.