NA VANGUARDA DO CARATER
Clamarei por ti justica que nao vens.
Escondida no conforto dos juristas.
Que tal e qual pele driblam a lei,
e atuam nos tribunais como artistas.
De que me vale a vigilancia moral?
Ela que nao abandono por heranca.
se quando me vejo vitima dos incorrigiveis.
eles burlam o carater com uma fianca.
Sonharei todas as noite de tormenta.
Com a transparente sanidade da autoridade.
Que ausente preciso dela e ela nunca de mim.
prencindira sempre a nao ser por maldade.
Se vitima vivo esquecido nos processos.
Se reu sou lembrado em seu rigor.
Se credor jamais terei a paga.
Se devedor devo pagar seja como for.
Sigo como um qualquer que vive do salario,
ganho de Sol a Sol, para minha faminta prole.
E a vejo sob o manto da justica injusta,
Que a corrupcao faminta a cada dia engole.