NA VANGUARDA DO CARATER

Clamarei por ti justica que nao vens.

Escondida no conforto dos juristas.

Que tal e qual pele driblam a lei,

e atuam nos tribunais como artistas.

De que me vale a vigilancia moral?

Ela que nao abandono por heranca.

se quando me vejo vitima dos incorrigiveis.

eles burlam o carater com uma fianca.

Sonharei todas as noite de tormenta.

Com a transparente sanidade da autoridade.

Que ausente preciso dela e ela nunca de mim.

prencindira sempre a nao ser por maldade.

Se vitima vivo esquecido nos processos.

Se reu sou lembrado em seu rigor.

Se credor jamais terei a paga.

Se devedor devo pagar seja como for.

Sigo como um qualquer que vive do salario,

ganho de Sol a Sol, para minha faminta prole.

E a vejo sob o manto da justica injusta,

Que a corrupcao faminta a cada dia engole.

Pacomolina
Enviado por Pacomolina em 12/03/2012
Reeditado em 13/03/2012
Código do texto: T3549319
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