“O Anjo”
O anjo de resplendor áureo,
Chegava como quem nada queria e tudo levava.
A razão roubava, o coração conquistava.
Com carinhos, carícias e beijos...
Beijos que levavam a sonhar, a dançar...
Dançar ao luar, sonhar sob a noite prateada...
Na prateada noite, em suas asas, voos voaria.
Como um colibri, em sua flor a bailar.
Mas, o anjo, se desfigurava ao encantar do amor.
O anjo, um homem que nunca queria amar!
Apenas conquistar, apenas, conquistar!
Conquistar corações e deixá-los à deriva.
A deriva no mar de Hefáistos, a soluçar;
Sob silêncio de Hórus, os deixava, a decompor.
Natal-RN, sábado, 10 de março de 2012, 19h40min