PESADELO

PESADELO

Os raios solares invadiram sua íris

Criando cores de todos os matizes

Qual uma avalanche psicodélica

Provocada por uma atitude bélica

Não atinava onde estava

Nesse despertar alucinante

De qualquer modo precisava

Levantar para ir adiante

Fez diversas tentativas

Mas estava totalmente paralisada

Permaneceu inativa

Tentando lembrar da jornada

Caminhava feliz e independente

Lembrava nitidamente

Quando foi abalroada

Mais do que de repente

O que será que acontecera

Como viera parar ali

Será que morrera

Ou ainda estava por aqui

Súbito, ouviu seu próprio grito

Lancinante e aflito

Despertando do pesadelo

Pedindo a Deus para nunca mais tê-lo

Arnaldo Ferreira
Enviado por Arnaldo Ferreira em 10/03/2012
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