NAVEGANDO



No meio a tráfegos e andanças percorridas,
Navegando na imaginação, trafeguei
Nas linhas do amor fiel ao bandido.

Saindo de sonhos antigos escorreguei
Num desses amores, dilacerada
Como se abortasse a própria vida.

Cruel se trona união a partir do agora.
Conclusões tiradas temendo a navegação.
A beleza selvagem é ser livre.

Não entendendo a dúvida do gostar,
Se na realidade doa-se de corpo inteiro,
Com intenção de aventuras solitária fica.

Mísero sem tornar-se verdadeiro
Vai fingindo não compreender tanto gostar,
Porque não assumindo é melhor ficar.


 
Gildete Vieira Sá
Enviado por Gildete Vieira Sá em 09/03/2012
Reeditado em 10/03/2012
Código do texto: T3545016