MARA ( II )
Mara, rosto de menina,
Quase ainda criança,
No peito ainda reclina
Uma boneca de trança.
Forçada pelo sistema,
Em meio à vida se lança,
Não teve amigos, infância,
Perdeu também a esperança.
E assim segue a menina,
Fingindo ser quem não é,
Vai vivendo, cumprindo a sina,
Criança; no corpo já mulher.
Riedaj Azuos -Jaru – 2000
""Este pequeno texto , tenta ser uma crítica à infame situação da prostituição infantl no país". ( O nome é fictício)