MARA ( I )
Mara! Rosto infantil!
Malícia e experiência,
Ainda que sutil.
Rosto de criança,
Corpo de mulher;
Com altivez avança,
Sempre alcança o que quer.
Tem uma força secreta,
Uma vontade singular,
Mas no peito, desperta,
Só tem o desejo de amar.
E este desejo é tão forte;
Força quase sobre-humana,
Que até mesmo contra a sorte,
Sua vitória proclama, profana.
Riedaj Azuos -Jaru – 2000
""Este pequeno texto, conforme sua sequência em 'Mara II', tenta ser uma crítica à infame situação da prostituição infantl no país". ( O nome é fictício)