Restos de sonhos




Enquanto o silêncio
predomina o meu sossego,
perco minha paz.


Os meus sonhos beijam a  ilusão.
A minha alma é louca,

busca vã essa liberdade interior,
esqueço que estou presa à paixão
que não acaba mais.
Sem asas, eu não saio do chão.


Em nosso existir, fadado a toda sorte
às vezes felizes, na dor ou na alegria,
sempre estaremos ansiosos por...
À procura de, excesso de sono,
versos ou insônia, dia após dia.


Pobre alma? Infeliz e alucinada
por entre restos de sonhos e pesadelos.
Alma quieta,
triste e emudecida.
Por outras, alma feliz, em festa?
Na espera do que lhe resta da vida.

 
Liduina do Nascimento
Enviado por Liduina do Nascimento em 08/03/2012
Reeditado em 15/01/2019
Código do texto: T3543040
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