Cadeia Alimentar
Uma coruja pousa
Plaina, plena
Pronta
Sacode seus trajes
Em pluma
Fareja a certeza
Sonda
Em seu olhar
Aguado e agudo
Fascina
Permite que o tempo
Distante
Estanque
Em sua retina
Eu sou presa
É minha sina
Não repare
Muito menos
Me ampare
Sou alvo daquilo
Que está
Acima
Sou bicho do mato
Figurante
Do brejo sabor
Em nesga de vida
Sou roedor