o voo

estou carregado

sêmen dos tempos

embriegado

quando chego a foz

a onda vira um tsunami

e desaguo em ti

logo desfaleço nos teus braços

me reencontro ainda sem fim

falta-me a tua preseça ausente

e quando te vens

zuramos como selvagens

somos todos feitos de vantagens

saimos a ganhar voos

batemos asas, e juntos voamos

acabamos de nos amar

Albano Jone
Enviado por Albano Jone em 08/03/2012
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