esboço de mim mesmo
dos grotões erigidos
das profundezas sadias
dos corredores vadios
das levezas atrofiadas e malvadas
diante de quem eu ainda não sou
me perverto e me submeto
às minhas sombras que sobram
dos meus esboços desenhados à regalia
não me pertence
o horizonte
de amanhã
de hoje e de agora
sou escravo dos meus empecilhos
a distribuir as sementes dos meus pensamentos
na tontura e na tortura de meus muros férteis
alicerçados de sabedoria