Água (Não) Lava As Mãos
Agora entendo o porquê das digitais...
As mãos são espelhos
Por onde a alma reflete a vida.
Inconstante e dissimulada
Advoga pela absolvição
Tão fiel quanto condena.
Abre-se em afagos intensos
Ao mesmo tempo
Em que esbofeteia sem dó.
Liberta o prazer sexual
Mas não hesita, no ápice
Retê-lo por estrangulamento.
Convida amores para eternos
Ao passo que os expulsam descartáveis
Com a mesma intensidade.
Salvar ou matar
São questões tão irrelevantes
Que não merecem versos extras.
Bilíngue, trafega por entre o bem e o mal...
E, se contestada, fica por conta da razão
Ou da emoção uma justificativa qualquer.
Agora entendo o porquê das digitais...
As mãos são espelhos
Por onde a alma reflete a vida.
Inconstante e dissimulada
Advoga pela absolvição
Tão fiel quanto condena.
Abre-se em afagos intensos
Ao mesmo tempo
Em que esbofeteia sem dó.
Liberta o prazer sexual
Mas não hesita, no ápice
Retê-lo por estrangulamento.
Convida amores para eternos
Ao passo que os expulsam descartáveis
Com a mesma intensidade.
Salvar ou matar
São questões tão irrelevantes
Que não merecem versos extras.
Bilíngue, trafega por entre o bem e o mal...
E, se contestada, fica por conta da razão
Ou da emoção uma justificativa qualquer.