Com ciência, consciência.
Busquei em muitos lugares
Pessoas de fé que me definissem dedicação
Encontrei sábios garimpando palavras bonitas
Mas poucos na pratica demonstrando real inclinação
Por um tempo esqueci de mim
Deixei de lado o que tanto buscava
Seduzido, como um tolo embarquei na mentira.
Era tudo que ela queria...Nada que eu imaginava
Nas ondas de um mar revolto
A consciência navegava na mesma toada
As ondas que beijavam minha nau
Eram as mesmas iluminadas pelas noites estreladas,
Quando a crise findava
Voltava à luz e aos poucos tomava pé
Quanto dela foi real ou pesadelo
Não sei...flashs de um mundo que parece, mas não é.
Retorno... Inevitavelmente amargo,
Quase sempre, embaraço incontido,
Orava a Deus como condenado
E aos poucos recobrava o juízo.
Muitos foram os que cooperaram
Em mesma proporção, canalhas.
Artífices de um mundo passageiro
Nos outros perpetravam suas falhas.
Pobre mundo aquele
De quem julga e tem explicação para tudo
Nele jaz em aberto o príncipe da discórdia
Nasce, cresce e vive como cego, surdo e mudo.
Manoel Cláudio 06:39h - 06/03/2012
Manoel Cláudio 06:39h - 06/03/2012