AMOR QUE JAZIA
Não cabia naquela bela casa!
Um amor que a tempo jazia.
Ultimamente naquela casa!
Era só intrigas quase todos os dias.
Naquela casa era plena harmonia
Afagos,desejos,ternura,magia.
Era uma casa bem simples
Simples como a nossa alegria.
Mas um dia tudo se acabou
De repente suave como uma brisa.
E lá se foi nossos belos momentos
E a lembrança de um eterno amor.
Que em seus comôdos tranquila ficou
Calada,gravada,entre simples prova
Que nem o tempo jamais apagará
Mesmo naquela casa fechada e vazia.
Mesmo na lápide de um grande amor
Que há muito tempo em silêncio jazia.
José Antonio S. Cruz
Salvador-Ba,05/03/11.