Foi numa noite como essa
Que aquele amor morreu
E deixou uns versos inacabados
Esses versos que trago, desamparados
Um grito guardado no impetuoso silêncio
Deixou a marca profunda dessa tristeza
Indelevelmente em cada olhar
E por fim matou o último sorriso
Para depois matar a vontade de sorrir
Para nunca mais viver
O amor nem o sorriso
O verso nem a palavra
Nenhuma poesia no peito deserto nasceu
Depois daquele amor nada morreu
Nem numa noite como esta
Depois daquele amor
Quem morreu fui eu
Marcos Lizardo
Enviado por Marcos Lizardo em 05/03/2012
Reeditado em 11/05/2021
Código do texto: T3537023
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.