APARÊNCIAS
O olhar do menino que te estende a mão
pode não conter um pedido, mas um gesto de ternura.
O medo, que súbito te assalta o coração,
pode ser um alerta de risco, não a noite escura.
No peito do pai, que renega o filho,
pode não haver egoísmo, mas um triste abandono
de si mesmo, a vida sem brilho,
desvanecida na escuridão à espera do último sono.
Sob o véu da noiva que lhe cobre o rosto
pode não haver um sorriso, mas uma dor.
Por trás de uma lágrima pode não haver um desgosto,
mas a alegria de experimentar um grande amor.
Atrás da aparência, pode não haver o que se imagina,
pois a vida não é feita apenas de realidades.
Senão, de há muito aquela doce menina
já teria deixado no meu peito apenas saudades.
O olhar do menino que te estende a mão
pode não conter um pedido, mas um gesto de ternura.
O medo, que súbito te assalta o coração,
pode ser um alerta de risco, não a noite escura.
No peito do pai, que renega o filho,
pode não haver egoísmo, mas um triste abandono
de si mesmo, a vida sem brilho,
desvanecida na escuridão à espera do último sono.
Sob o véu da noiva que lhe cobre o rosto
pode não haver um sorriso, mas uma dor.
Por trás de uma lágrima pode não haver um desgosto,
mas a alegria de experimentar um grande amor.
Atrás da aparência, pode não haver o que se imagina,
pois a vida não é feita apenas de realidades.
Senão, de há muito aquela doce menina
já teria deixado no meu peito apenas saudades.