Ampulheta Intrínseca e Bendita

Véra Lúcia de Campos Maggioni®

Vera&Poesia®

Os lilases vestígios conservados em registro naquele interior albergue

Desprendem-se, jorrando sinfonias etéreas e formas inauditas serenas,

Perceptíveis àquela espectadora prestigiada por uma visão aveludada;

- O bolso interior em caleidoscópio é revelado ao olhar disposto e atento.

Um aroma particular se dispersa no ar de cristal rosado!

Os galhos da amoreira estão em flor? - A mira está na mão

E, o invisível indivisível interior, em confidência, no plano ornado

Expondo-se tal, àquelas retinas e ao sorriso solícito, em legado de aceite

Do transporte singular ao interno portal atemporal, receptivo e dual.

Reunião contígua orlada de faces convergentes!

A ampulheta? - Oh, ampulheta absoluta e reflexiva contemplada!

Nela corre, corre e navega a pura areia branca de grãos infindáveis.

Revela tantas possibilidades, sondadas ou indefinidas, que correm,

Percorrem e escorrem sugestivamente nos cones, sem jamais morrer.

Ocasião de passagem conivente espelhada na areia!

Os lilases, as amoreiras, as sinfonias, as eras, os registros, os grãos, as presenças,

Colorem, perfumam, retratam, revelam, pulsam, nascem e renascem reverentes,

Nos jardins, nos pólos, nas guaridas, nos relicários, sendo circulantes eternos,

Na forma de simétricos refletores multicores guarnecidos, em enlace ousado e sentido.

Ampulheta intrínseca e bendita,

Veredicto em aura intransferível,

Em espetaculares esferas agregadas de Vida Infinita!

Véra Lúcia de Campos Maggioni®

Vera&Poesia®

Véra Maggioni

2007

direitos autorais reservados

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Véra Maggioni

Véra Maggioni
Enviado por Véra Maggioni em 20/01/2007
Reeditado em 20/09/2009
Código do texto: T353319
Classificação de conteúdo: seguro
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