Sou a poeta da ilusão,não da solidão
Faço versos na primavera,inverno
outono e verão.
Vivo embrenhada em sonhos
e mitos do amor, da perfeição
e imperfeição.
Flutuando ao ar,no vento,
em meio o clarão da multidão.
O vento me leva aonde eu quizer
Nos castelos,cidades,países,praças,
nos jardins na escuridão.
Psicografo sentimentos e ilusões
do meu,do teu coração.
Como nuvem densa orvalhando
que cai e deita no chão.
Coração emaranhado de fios,
corre sangue influente,
consequente fluxo que me faz,
ficar em alta tensão.
Um delírio na amargura,um sofirmento
uma tortura,que postura,nesse mundo
de mortais e de decepções.
Se sou,se fui,posso ainda ser,ou não.
Viver,sonhar,filosofar e amar.
Caminhar e te encontrar nas veredas do
destino,do tempo,da vida,
preparar para o amor regar as flores
enfeitar,retornar não vou deixar.
Vou correr,pra que,posso andar
te encontrar te amar,nos jardins
e castelos do amor.
Poetar ,contar,romanciar,em fim
minhas lágrimas soltar.
Vou repouzar,deixar rolar.
Nada vai servir para levar
Só o amor poderá eternizar.
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