Coração em pé
Ei menine, lembra aquela conversa?
Aquela em que tive vergonha?
Aquela em que tive medo de saber, mas cedo em crer;
Aquele sentimento bom que discutimos;
Aquele impossível e felizmente próximo;
Ainda fresco, quente, sozinho.
Hoje tive a tal sensação que relatei;
Impotência, fraqueza, aquele frio sem lógica;
Desespero de ser o que eu esperava não mais ver!
Senti tudo novamente, implacável.
Jamais muda, não se acalma;
Não é discreto e muito menos sábio;
Só sente raiva, posse, mas algo que tão cedo virá;
Como em forma de extremo carinho
Disse-lhe, você me disse, seria assim.
Novamente como esperado, e já muito calejado;
Certamente como seria fácil sentir;
Obviamente como pensei que aconteceria.
A menina bonita sempre vai, sempre volta
Enquanto crente na situação que eu criaria;
E de novo, de novo e de novo nunca consigo lidar;
Mas como vem, sempre volta com um olá, um beijo de amor!
O doer, o pesar, o sofrer!
Nunca foi completo em carne, não em desejo;
Era claro em alma, caridade, esperança, causa em alvoroço;
EM AMIZADE...
Vou em paz, com valores perdido, coração esquecido!
Mas em muita paz, livre, consciente;
Com apreço sem pensar, com ações sem magoar;
Com amor sempre renovado em querer amar...