Coração em pé

Ei menine, lembra aquela conversa?

Aquela em que tive vergonha?

Aquela em que tive medo de saber, mas cedo em crer;

Aquele sentimento bom que discutimos;

Aquele impossível e felizmente próximo;

Ainda fresco, quente, sozinho.

Hoje tive a tal sensação que relatei;

Impotência, fraqueza, aquele frio sem lógica;

Desespero de ser o que eu esperava não mais ver!

Senti tudo novamente, implacável.

Jamais muda, não se acalma;

Não é discreto e muito menos sábio;

Só sente raiva, posse, mas algo que tão cedo virá;

Como em forma de extremo carinho

Disse-lhe, você me disse, seria assim.

Novamente como esperado, e já muito calejado;

Certamente como seria fácil sentir;

Obviamente como pensei que aconteceria.

A menina bonita sempre vai, sempre volta

Enquanto crente na situação que eu criaria;

E de novo, de novo e de novo nunca consigo lidar;

Mas como vem, sempre volta com um olá, um beijo de amor!

O doer, o pesar, o sofrer!

Nunca foi completo em carne, não em desejo;

Era claro em alma, caridade, esperança, causa em alvoroço;

EM AMIZADE...

Vou em paz, com valores perdido, coração esquecido!

Mas em muita paz, livre, consciente;

Com apreço sem pensar, com ações sem magoar;

Com amor sempre renovado em querer amar...

Guilherme Paiva
Enviado por Guilherme Paiva em 01/03/2012
Código do texto: T3529790
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