Medo Do “Eu, Enquanto...”
Meu medo é uma estrela de cinco pontas
Que me transpassa com sua luz
Mas não o suficiente
Que me cause morte ou acovarde.
Ilumina-me, entretanto para atentar
Das falas, das escritas, dos comportamentos...
Tomo, diariamente, doses de cuidados
Dos que, para justificarem suas opiniões
Recorrem ao Eu:
Eu, enquanto cientista; enquanto, poeta
Eu, enquanto homem de Deus,
E tantos outros “eus, enquantos...”!
Em vida, os acontecimentos se avolumam
Empilhados em dias, estampando livros, fotos
E todos grandes homens destas
Se do bem, banhado de humildade;
Os doutros, atolado de soberba.
Eu sigo uns, de olhos noutros!
Meu medo é uma estrela de cinco pontas
Que me transpassa com sua luz
Mas não o suficiente
Que me cause morte ou acovarde.
Ilumina-me, entretanto para atentar
Das falas, das escritas, dos comportamentos...
Tomo, diariamente, doses de cuidados
Dos que, para justificarem suas opiniões
Recorrem ao Eu:
Eu, enquanto cientista; enquanto, poeta
Eu, enquanto homem de Deus,
E tantos outros “eus, enquantos...”!
Em vida, os acontecimentos se avolumam
Empilhados em dias, estampando livros, fotos
E todos grandes homens destas
Se do bem, banhado de humildade;
Os doutros, atolado de soberba.
Eu sigo uns, de olhos noutros!