~~~a correnteza que me leva~~~~ ~~~ ~~ ~~ ~

Sendo eu teu maior amigo,

sempre você me via como inimigo.

Sendo eu teu maior amante,

sempre você me via como traidor.

Sendo eu teu maior companheiro,

sempre você me via como conspirador.

Sendo eu teu maior irmão,

sempre você me via como assassino.

Sendo eu teu maior admirador,

sempre você me via como delator.

Cansei de lutar para provar o que fui.

Sigo agora

~~~a correnteza que me leva~~~~ ~~~ ~~ ~~ ~

Talvez me tornando realmente tudo aquilo

que julgas eu ser

passas a me ver como aquele

que sempre quis te amar!

Quis!

Ouvistes bem?

Tu mataste dentro de mim

o romântico

e

fez nascer

o pós-moderno...

Sigo agora

~~~a correnteza que me leva~~~~ ~~~ ~~ ~~ ~

L.L. BCENA,28/08/2000

POEMA 735 – CADERNO DOS ANJOS.

Nardo Leo Lisbôa
Enviado por Nardo Leo Lisbôa em 29/02/2012
Código do texto: T3527709
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