Poeta de Bronze
Estás aí, na tua pose de poeta, congelado no tempo, eternizado,
Bebes, sentado numa mesa de bar, sintetizando a tua boêmia.
Estás aí, amparado por um magro garçom, também metalizado,
Bebes e refletes sobre a vida, pretendes escrever uma poesia.
Estás aí, nem morto nem vivo. Inanimado, porém, imortalizado,
Bebes em estado de meditação, esbajando ares de nostalgia.
Estás aí, poeta de bronze, e aí tu sempre estarás localizado.