Poeta de Bronze

Estás aí, na tua pose de poeta, congelado no tempo, eternizado,

Bebes, sentado numa mesa de bar, sintetizando a tua boêmia.

Estás aí, amparado por um magro garçom, também metalizado,

Bebes e refletes sobre a vida, pretendes escrever uma poesia.

Estás aí, nem morto nem vivo. Inanimado, porém, imortalizado,

Bebes em estado de meditação, esbajando ares de nostalgia.

Estás aí, poeta de bronze, e aí tu sempre estarás localizado.

Fábio Pacheco
Enviado por Fábio Pacheco em 28/02/2012
Código do texto: T3526261
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