Disritmia
O cinzeiro espera outro cigarro,
A vida anseia por novo regalo
E eu a colher os pedaços de mim,
Esperando que finde a noite.
Bem sei que foras parte,
Do todo que fui um dia,
Agora tenho o açoite
E a disritmia...
Dum coração que morre
Em descompassada batida.
Rio de Janeiro, 27 de fevereiro de 2012.