ESCREVINHAR
Minha poesia é pura catarse
Meus versos plebeus não têm ambição
Brindo a alegria, celebro a vida, recito amores
Pecados e dores em revelação
Eu não tenho a primazia
Nem talento rebuscado
Minha fonte é o sentimento
Súbito, inesperado, a coisa do momento
Palavras sem ordem nem exatidão
Cálidas rimas versejando sem pudores
Segredos inconfessos do insensato coração
Nos caminhos da vida sigo a escrevinhar
Nas linhas do tempo aprendendo a conjugar
O mágico e inefável verbo, poetizar