TREVAS
O que fazer para eu sair do ocultismo
Onde fui morar com minha saudade,
Junto ao destino solitário e de ostracismo,
Causador da minha alma em enfermidade?
Não posso esquecer dos belos dias felizes,
Cheios de encantos e suspiros invejosos,
Sem o ameaçar das sombras e com deslizes
A sacudirem brutalmente meus clamores ociosos.
Quem me dera poder estender minha mão
Pelas frestas da vida, que ainda está comigo;
Reaprender a ensinar o meu pobre coração
Que sempre sonha encontrar um ombro amigo!
DIONÉA FRAGOSO