À TUA ESPERA!
Sentado aqui na cadeira fico vendo as horas passar
E à tua espera termino de fazer mais esta rima
Depois irrequieto, ora ando para baixo ora ando para cima
Impaciente pelo carinho e pelo amor que tens para me dar
A tua delonga parece eterna e não mais querer chegar
Apetece-me ir embora, retirar em amena debandada
Porque sem ti, aqui postado eu não faço mais nada
A não ser estes versos para depois eu te contemplar
Se diz que quem espera, desespera e é real
Mas quisera o universo viver apenas desse mal
E eu não me importaria de esperar uma eternidade
Para ver quando a paz quisesse ser nobre rainha
E juntamente com a poesia tornar-se ladainha
Ver nova bandeira que caísse sobre toda a humanidade!