AS MULHERES DA MINHA VIDA!

Não foram muitas as mulheres da minha vida

Mas as que tive, amei-as e souberam-me amar

Por isso neste poema eu as quero recordar

E trazer delas alguma lembrança, já esquecida.

Foram elas, minha avó e minha mãe querida

As sereias que cantavam, para eu adormecer

Porque tinham que partir para outro alvorecer

Deixando-me nesta existência, mais que sofrida?

É a lei da nossa própria duração que quer assim

No entanto deixou-me ainda só para mim

Uma outra mulher, que me desperta a cada manhã

Um Ser a quem eu quero mais que tudo entretanto

Que me dá alegrias, e enxuga também meu triste pranto

A quem deram o nome de Maria…minha doce irmã!

O Poeta Alentejano
Enviado por O Poeta Alentejano em 26/02/2012
Código do texto: T3521493
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