TRANSCENDÊNCIA
A minha alma se desvencilhou do meu ser
E alçou voo em direção ao infinito!
Para encontrar um novo alvorecer,
Ela se embrenhou pelas nuvens
E sequer ouviu o meu grito!
O seu semblante era de felicidade.
E nem me ouvia... Continuava a voar.
Numa ânsia incontida de viver,
Desprendeu-se da terra
E foi pelos céus a vagar!
Alma minha, volta à realidade!
É impossível viver sonhando tanto assim!
E ela disse: - Nos sonhos eu me liberto,
E, apesar de estar por perto,
Vou por caminhos sem fim!
Maria do Socorro Domingos dos Santos silva
João Pessoa, 25/02/2012