EU VI E NÃO TE CONTO
É como uma adrenalina que corre no corpo
A dúvida é fiel e incômoda
O inconsciente é fabuloso e inexplicável
O destino é certeiro
Como um arqueiro destreinado
A imaginação é a válvula incrível
O corre-corre desesperado parece mágica
Quando apontado para uma coisa invisível
Parece surreal
Falo não sei de que
Vou percorrendo estas linhas
Você acompanha com olhos curiosos
A velocidade aumenta
A expectativa envolve
... Não esquenta...
A harmonia se desfaz na quebra de sintonia
Volto a ser um narrador de fatos corriqueiros
Mas ontem eu vi a poesia
Eu vi
E não te conto.
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Extraído do livro: SURTO POLIGRÂMICO, disponível para download na seção e-livros.