AMOR, SUBLIME AMOR
Se lembra daquele amor?
Durante e depois da chuva
O abraço, o aconchego, a moleza no corpo
Um suspiro cortando o ar
Eu me escondendo das noites
Você fugindo dos dias
E eu que não tinha nada
Lhe divido com a solidão
Eu que precisava de apenas uma palavra
E fostes sábia com o seu dicionário do silêncio
As palavras machucam!
(Você me disse) me dando um beijo
Acordei! o sol varria o chão da sala
Fui à luta, pois preciso botar
Empenho na esperança
E você se foi, secreta como veio
Tão estimada e importante
Mas ninguém suspeita ser
De um poeta, tal amante.
(N.A. este poema, diferente dos outros, é pura ficção)