Poema Do Amor-Próprio =][=
Faço as pazes comigo,
num abrigo sincero repouso a cabeça
e o vento amigo refresca a ideia.
Nada de obstruir o fígado,
quero todo o mel da colmeia
e acasalar no remanso
quando nada mais for possível.
Assim será o amor, sensível,
desprovido de armas ou flores,
colorindo meu universo de cores
dando vazão ao que chegar.
Sem tempestades ou correntezas,
depois de uma noite estrelada
amanhecer n'outro lugar.
Lá, dentro de mim.