Poetisa IV
O que eu escrevo não tem preço,
É puro sincero como orvalho de inverno.
Nesse doce despetalar de versos.
Vou dedicando meu sangue terno,
Em palavras severas.
Levo em cada palavra uma gota do meu ser,
E tudo que minha mente escreve,
Vem encharcado pelo meu coração.
Como as plantas vivem do calor do sol,
E da água da chuva.
Minha poesia sobrevive,
Do sal das lágrimas,
Da poeira dos risos.
O que eu escrevo é muito mais que palavras.
São sentimentos abstratos tornando-se concretos.
É estar mais perto do que se quer...
Mesmo que esteja fora do seu alcance...