Poetisa IV

O que eu escrevo não tem preço,

É puro sincero como orvalho de inverno.

Nesse doce despetalar de versos.

Vou dedicando meu sangue terno,

Em palavras severas.

Levo em cada palavra uma gota do meu ser,

E tudo que minha mente escreve,

Vem encharcado pelo meu coração.

Como as plantas vivem do calor do sol,

E da água da chuva.

Minha poesia sobrevive,

Do sal das lágrimas,

Da poeira dos risos.

O que eu escrevo é muito mais que palavras.

São sentimentos abstratos tornando-se concretos.

É estar mais perto do que se quer...

Mesmo que esteja fora do seu alcance...

Érica Rosa
Enviado por Érica Rosa em 25/02/2012
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