Cadê (eu)
Cadê (eu); é o primeiro ato
No segundo ato:... escondido, na metáfora, não senti o gosto do fio de macarrão, do frango com berdoega, da polenta de fubá branco e lingüiça caipira, do agridoce da mistura de sagu, vinho e hortelã nem o cheiro de mixirica.
No terceiro ato: a bebida que restou no copo quase me matou e, sobrevieram duas flores azuis lindas, mas morta. Uma era a minha mãe, a outra eu não reconheci, estavam antes bem arranjados em vasos invisíveis, entretanto, no intimo Cérbero o porteiro mitológico cochichou.
É o quarto ato: e, nele havia dois jardins, um era de Ysmahã, flor branca de meu enteado, no outro havia leviandade, entretanto, na coluna simples do balcão, o coração definhou e o barqueiro aproximou, mas estava enganado, não era o fim.
No quinto ato: eu orei como em criança, mas as faces espirituais não se alegravam de mim (eu) estava corrompido.
No sexto ato: Deus me deu uma caixinha cheia de humildade e disse: as janelas e as portas estão abertas.
Leitor: era o ato final (eu) entendi.