Quando as palavras ejaculam

Quando as palavras ejaculam

Pouco me importa a tua sensibilidade

Se não tens a habilidade de fazer

Versos andarem como pernas

Que passeiam pela cidade

Em todas as direções.

Pouco me importa preciosas palavras

Se nelas não estão contidas um orgasmo

Que palpita o coração desejoso

Que traz água à boca com sua lavra..,

Da hipocrisia querente de reconhecimento

Eu faço belas sátiras

Como vermes ansiosos

De devorar a carne podre de seus versos.

E entre tudo

Eu prefiro ficar com versos

Que cheiram a leite

Do que com a ignorância

Desmedida dos hipórcritas

Que de tudo falam

Mas não sabem fazer

Um bom sexo.

Bernardo Cruz
Enviado por Bernardo Cruz em 24/02/2012
Código do texto: T3517169
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