Quando as palavras ejaculam
Quando as palavras ejaculam
Pouco me importa a tua sensibilidade
Se não tens a habilidade de fazer
Versos andarem como pernas
Que passeiam pela cidade
Em todas as direções.
Pouco me importa preciosas palavras
Se nelas não estão contidas um orgasmo
Que palpita o coração desejoso
Que traz água à boca com sua lavra..,
Da hipocrisia querente de reconhecimento
Eu faço belas sátiras
Como vermes ansiosos
De devorar a carne podre de seus versos.
E entre tudo
Eu prefiro ficar com versos
Que cheiram a leite
Do que com a ignorância
Desmedida dos hipórcritas
Que de tudo falam
Mas não sabem fazer
Um bom sexo.