Estações
A cidade que vivo é viva como doida.
Até o tempo é desregulado ao sabor do vento que dança as nuvens.
De manhã, Verão.
À tarde, inverno, parte inferno.
À noite, quase sempre, Primavera.
Verão que passa.
Outono que nunca chega.
Esvai-se em folhas na brisa raivosa e fria.
Inverno que acaba.
Inferno, ainda que demore, findará...
(será astral)
Primavera, queria que fosse, permanente.
Estações de um ano.
Estações de uma vida.
L.L. Bcena, 22/08/2000
POEMA 721 – CADERNO DOS ANJOS.