Estações

A cidade que vivo é viva como doida.

Até o tempo é desregulado ao sabor do vento que dança as nuvens.

De manhã, Verão.

À tarde, inverno, parte inferno.

À noite, quase sempre, Primavera.

Verão que passa.

Outono que nunca chega.

Esvai-se em folhas na brisa raivosa e fria.

Inverno que acaba.

Inferno, ainda que demore, findará...

(será astral)

Primavera, queria que fosse, permanente.

Estações de um ano.

Estações de uma vida.

L.L. Bcena, 22/08/2000

POEMA 721 – CADERNO DOS ANJOS.

Nardo Leo Lisbôa
Enviado por Nardo Leo Lisbôa em 24/02/2012
Código do texto: T3517128
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.