POEMA DA DESOLAÇÃO
Hoje, em nada me liberto
E em tudo me prendo.
Sólida solidão real
Etéreo sonho vazio.
É pois, fumaça que sobe.
É chuva que cai.
Pensamentos dispersos
Nos ventos da saudade.
Cores que se esquecem
Sons que não se ouvem mais.
Hoje acordei para lembrar
De que ainda temos muito a esquecer.
Amanhã sonho esquecer
Miríades daquilo que não mais quero lembrar.