Eis os campos

Eis os vastos campos

Campos vastos cheios de brancas flores

Eis os abundantes campos

Campos abundantes de feras, homens e amores

Eis os ditosos campos

Campos ditosos agradáveis à vista, ao cheiro e de puro frescor

Eis os inebriantes campos

Campos inebriantes de brisas, de ventos e ventanias

Eis os altiplanos campos

Campos altiplanos quase que acima das nuvens da cor das flores brancas

Eis os vigorosos campos

Campos vigorosos donde se podem ver jovens no delicado enamorar

Eis os divinos campos

Campos divinos cujo orvalho cai direto do terceiro céu

Eis os inexistentes campos

Campos inexistentes, inexoravelmente fortuitos nos sonhos meus!

Eis os sonhados campos

Campos sonhados num sonho só, derradeiros e atenuantes

Eis os metafísicos campos

Campos metafísicos onde habitam as mais infâmes e lindas pretensões do poeta que não sou, e nem sei saber, se o serei um dia!