Ainda há tempo.
Não sei como viver esta hora, só amanhã te direi as palavras
Já chega! Estou com travas, minhas estrelas estão escuras.
Por que esperar se já me sinto sem forças?
Estão demolindo com violência aquilo que construímos
Ainda há tempo de livrar a minha alma?
Não temo leões ávidos a me devorar
Quem te ensinou o caminho até mim?
Deixe que o vento passe! Aceita a minha recusa
Se aceitares, escreverei versos desesperados
Então não aceites, não consigo ser generosa
Quero-te por hora, quero-te pra sempre
Vamos morrer e ressuscitar quantas vezes forem necessárias
Seremos! Seremos?