Ainda há tempo.

Não sei como viver esta hora, só amanhã te direi as palavras

Já chega! Estou com travas, minhas estrelas estão escuras.

Por que esperar se já me sinto sem forças?

Estão demolindo com violência aquilo que construímos

Ainda há tempo de livrar a minha alma?

Não temo leões ávidos a me devorar

Quem te ensinou o caminho até mim?

Deixe que o vento passe! Aceita a minha recusa

Se aceitares, escreverei versos desesperados

Então não aceites, não consigo ser generosa

Quero-te por hora, quero-te pra sempre

Vamos morrer e ressuscitar quantas vezes forem necessárias

Seremos! Seremos?

Cristiane de Ângelo
Enviado por Cristiane de Ângelo em 18/01/2007
Código do texto: T351634