Noite Vermelha
Uma noite vermelha se derrama sobre a cidade
Um céu escarlate anunciando tempestade
Não há luz, estrelas ou lua
Apenas o vermelho morto e o silêncio da madrugada
Esse vermelho que escorre pela minha janela
E desassossega meu sono em um manto escarlate
Uma noite terrível onde Byron, meu Lorde
Divertir-se-ia a beira de um tumulo
Salteando cemitérios, orgias e poesias
Uma noite triste que me sufoca
E me causa sensações de agouro, agonia e dor
Uma noite de morte, uma noite ferida
Derramando seu rubro sangue pela cidade vazia
Toda essa vermelhidão que agora encobre a escuridão
Amanhã se desfará em lágrimas que escurecerão o dia!