ELOS DE AMOR
Um peso enorme nos ombros,
e um doce encanto que adoro,
parecem saír de escombros
de quando em quando…, e choro
mil elos de tanto Amor
nascidos de muita dor.
Prisioneira neste mundo
em conflito, não me sinto
capaz de saír do fundo
dum Passado, mais que extinto.
Barulhos fortes, constantes,
Me despertam por instantes …
Meus pés doem de puxá-los
para que sigam em frente,
mas já não sei libertá-los
deste sofrido Presente.
Sinto-os como que amarrados,
teimosamente parados.
21/02/2012
Fotografia de Rui Videira
Um peso enorme nos ombros,
e um doce encanto que adoro,
parecem saír de escombros
de quando em quando…, e choro
mil elos de tanto Amor
nascidos de muita dor.
Prisioneira neste mundo
em conflito, não me sinto
capaz de saír do fundo
dum Passado, mais que extinto.
Barulhos fortes, constantes,
Me despertam por instantes …
Meus pés doem de puxá-los
para que sigam em frente,
mas já não sei libertá-los
deste sofrido Presente.
Sinto-os como que amarrados,
teimosamente parados.
21/02/2012
Fotografia de Rui Videira