Anjo Rebelde.

Era o mais belo de todas as criaturas.

Minhas veste eram radiante feita de luz.

O mais exaltado de toda a criação.

Soberano e cheio de sabedoria.

Vivia entre os filhos de Deus.

Caminhava pelo jardim celestial.

Entre as mais belas pedras preciosas.

Fui ungido o querubim da guarda.

A mais alta graduação angelical.

Soberano comandante das hoste angelicais.

Guardião do trono celestial.

De pé diante do trono.

Ali ficava a observar.

Os filhos de Deus.

Que vinham de toda parte do universo

Para Deus adorar cantando hinos.

E dando honra gloria e poder.

Mais um certo dia.

Ao Alvorecer da luz.

Senti em meu coração.

Sede de poder fome de gloria.

Daquele dia em diante tramei em segredo.

Usurpar o trono do criador.

Tinha livre arbítrio para tomar decisões.

Então certo dia me apresentei diante do Rei.

Com a terça parte dos anjos.

E ali expressei minhas revindicações.

Queria ser por todos também adorado.

Mas a mim tais honras me foram negadas.

E um motim ali se formou.

E uma terça parte dos anjos.

Ao meu lado ficou e me apoiou.

E uma grande guerra no céu se travou.

Depois de muito lutarmos.

Acabamos sendo derrotados.

E perante a lei fomos julgados.

E assim nos acharam culpados.

Fomos expulsos do reino banido.

Para a terra um planeta recém criado.

O mundo dos mortais.

Ali para sempre fomos exilados.

Decidi aqui meu reino fundar.

E os jovens habitante do planeta persuadir.

Para escravos e súditos a mim se juntar.

Para num futuro não muito longínquo.

Contra o exército do céu guerrear.

Nada mais tenho a perder.

O Rei com vós de trovão.

A sentença já declarou.

Fui julgado e condenado.

Fui declarado culpado.

De a Deus ter afrontado.

E o seu trono ter ultrajado.

Sou Lúcifer o renegado.

Direitos Reservados Ao Autor

Valentim Eccel.

Eccel
Enviado por Eccel em 22/02/2012
Reeditado em 19/08/2022
Código do texto: T3512519
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