((((:::CÉU DE COLCHÕES:::))))
Sendo eu translúcida aos meus olhos
debrucei sobre nuvens as gotas transbordantes de mim
mergulhando no mar intimo
em que borboletas são conchas adormecidas
no avesso contraditório de um jardim sem fim
Que até o céu me cede os seus colchões,
Embebido n'um sonho de fantásticos clarões,
Um ai sem termo, um trágico gemido
Podia abrir-me as flores—desfolhando as rosas—sentar-se ao pé de mim
Minh'alma, muitos céus aspira: Ah, se é amor ? Sim!