((((::AZUL PULSANTE::))))

Que me tenha o céu seu mais alto consentimento

de voar além de seu azul pulsante vento

como quem precisa de espaço pra se pertencer

e voar fosse um tempo pra sobreviver

Apanhei estrelas pra contar saudades

e o sol consumiu as nuvens cinzas imperfeitas

e fez do infinito um mar de intensidades

fazendo chover amor em gotas rarefeitas

Escorreguei no arco-iris de lembranças

relembrei em cores - os momentos - as nuanças

e os desejos cadentes de toda e qualquer esperança

Ah, como voei em ares de intermináveis poesias

Nas asas do meu eu, a mais bela caligrafia

o poeta de mim cada verso escrito viveu

Fora eu o próprio amor que de muito amar

renasceu...

Fernanda Mothé Pipas
Enviado por Fernanda Mothé Pipas em 21/02/2012
Código do texto: T3510630
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