VIBRAÇÕES
Há um gesto que norteia
A evolução do começo
Na revolução dos planetas
Como fases de uma lua
Que com parto crescente
Faz-se de amor cheia
A flor que a noite beija
Desfaz o seu perfume
Nos vãos do inominado
Enquanto elfos e colibris
Fazem cirandas lá fora
Na natureza que solfeja
Procuramos na brisa silente
A efervescência do nosso moto
Navegamos mundos adentro
Na rota milenar da plenitude
E chamamos de realidade
O sonho que sonhou a gente
© Jean-Pierre Barakat, 16.10.2004