Nua na avenida
Mãe, quando eu crescer
Um destaque da Mangueira
Quero ser
Eu dizia
E minha mãe, sisuda, me repreendia
Mas no cantinho do olho
Tinha
Uma contida lágrima
Igual a esta de hoje, minha
Lágrima de desejo reprimido
Pelo pai
Pela sociedade
Pelo marido