OS DEUSES DO OLIMPO: A CORTE DE ZEUS
No mundo da Grécia Antiga,
Destaca-se a Mitologia.
Para tudo havia um deus,
A quem culto se oferecia.
Ele não era onisciente,
Pois nem tudo sabia.
Os deuses eram imortais.
E de néctar e ambrosia
Se nutriam. No Monte Olimpo
Moravam, com Zeus na chefia.
A corte tinha doze deuses.
Ruídos (brigas, festas...) havia.
Zeus era o deus principal.
Senhor de Nuvem, Chuva e Céu.
Quando tentavam enganá-lo,
Raio cumpria bem seu papel:
Enchia Terra de Nuvem e Água
E transforma a vida em fel.
Posseidon comandava o Mar.
Abaixo de Zeus na hierarquia.
Mas, por ser irmão do chefão,
Muito poder exercia.
Ao irar-se, agitava o Mar...
Era assim mesmo que agia.
Hera, esposa/irmã de Zeus,
Protegia as relações conjugais.
Consorte fiel, vingava-se
Das traições maritais,
Matando amantes/bastardos
Com seus dons sobrenaturais.
Do Subterrâneo cuidava Hades,
Onde habitavam os defuntos.
Nele havia dois compartimentos:
Tártaro, onde Vilões sofriam juntos;
Elíseo, onde Heróis galardoavam.
Paro!: Não gosto de tais assuntos!
Atena nasceu como Eva:
De uma parte de um Varão:
Era a filha favorita de Zeus,
Nasceu da cabeça do Paizão.
Atena ou Palas era a Minerva
Romana, como todos saberão.
E eu já ia me esquecendo:
Palas cuidava da Sabedoria.
Agora estou entendendo:
Na Grécia, nasceu a Filosofia,
A “amiga do conhecimento”,
E de muitas ciências em IA.
Dum “pulinho” de Zeus com Leto
Nasceu um filho dileto: Apolo.
Ele, sim, era o Rei-Sol, ele só:
Na carroça, de Polo a Polo,
Montado, no Céu, levava o Sol,
De Leste a Oeste, de Solo a Solo.
Além de, no Céu, conduzir Sol,
Duas artes Apolo ensinou:
A da Música e a da Cura,
Que Hipócrates bem assimilou,
E, a muitos, no mundo grego,
Medicou e curou e salvou...
Apolo tinha irmã gêmea:
Ártemis. Em latim: Diana.
Era, da caça e da castidade,
A deusa, aliás muito bacana,
Pois prodigalizava caças
Até bem perto da cabana.
Da Rainha da Beleza, falo:
Trata-se da deusa Afrodite.
Da espuma das genitálias
De seu pai, Cronos, acredite,
Com a água do mar, ela nasceu.
Tinha o Titã voraz apetite:
Comia os filhos que nasciam:
Pois profetizara Destino,
Que Um destroná-lo-ia.
Assim, agindo como cretino,
Para do Destino escapar,
Comia o filho ainda menino.
A esposa Réia, muito triste,
Salvar o filho derradeiro,
Quis: Escondeu Zeus do pai.
Quando ficou homem inteiro,
O Destino se cumpriu: Zeus
Tirou-lhe os órgãos e, ligeiro,
Lançou-os ao mar, de cuja espuma
Nasceu Afrodite, como vimos.
Zeus se tornou supremo; Monte
Olimpo, seu trono, do qual rimos,
Hoje. Mas, pros gregos antigos,
É o Deus a quem algo pedimos
Ou agradecemos, atualmente,
Ou Lhe fazemos missa ou culto.
Da corte de Zeus: Outro deus:
Hermes, que nada tinha de estulto.
Era o deus mensageiro da turma
Esperto, malandro e astuto:
Protegia ladrão e comerciante.
Ares: "A maldição dos mortais".
(Homero): Era o deus da guerra.
Lutas e batalhas imorais,
O filho de Hera e Zeus atiçava.
Se olhar produtos “carniçais”
Gostava, não era de Bons Ares!
Havia também o deus ferreiro,
Do artesão, do fogo e das armas:
Hefesto; não era deus guerreiro,
Mas, com seus produtos e armas,
Acabava por ajudar o carniceiro.
Falemos de Héstia, finalmente,
Vesta de Roma, símbolo do lar.
Na Grécia era muito cultuada,
Mas, em Roma, era mais popular.
Citámos toda a corte de Zeus:
Na Grécia, um deus singular!