maldade por maldade, falta a verdade

Partindo então de volta ao outro nível da vida

Vista sofrida vivida em poesias esquecidas

Ações comparecidas se prostram a capela

Resguardam falsifistas transgressores que duelam

Moralismo e intransigência ressoando em estéreo

Conversões dos sentimentos traduzidos em mistério

Voltando-se ao critério em alusão aos patamares

Buscando a renascença em ações subliminares

Respirar outros ares, preferir a poluição

Do que suas falsidades que faz mal ao meu pulmão

Hoje largaras minha mão, me atiras ao abismo

Deslizo nas inverdades postas pelo seu cinismo

Nesse falso consumismo onde o consumo te consome

Me alimentar de maldade não vai saciar minha fome

Por isso eu me afasto e afogo essas lembranças

Maldades dos adultos emanando das crianças

Matar falsas esperanças, o faço sem murmúrio

Junto todas suas verdades e as desprendo como entulho

Na maratona da tolice conquistara esse pódio

Metamorfose do amor esquecido tornado em ódio

Eu te disse que tudo se acaba e segue-se a era

Euridice, o teu destino foi tornar-se pedra

Assim como meu peito, jogado nesse leito

Palavras mal impostas fora seu único defeito

Sua imagem é sem efeito pois hoje não a conquisto

Triste expressada em jamais querer ter vivido isto.

rOg Oldim
Enviado por rOg Oldim em 18/01/2007
Código do texto: T350877